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Tire dúvidas sobre as cirurgias plásticas mais procuradas


Lipo, silicone, nariz e orelhas são alvos prediletos do brasileiro


O Brasil é referência em cirurgias plásticas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são realizadas no país mais de 1 milhão de cirurgias plásticas por ano. O país é inclusive destino de estrangeiros atraídos por preços mais baixos dos que os do exterior e pela boa reputação dos médicos brasileiros.

E nesse país tropical, a preocupação com a aparência tem níveis altíssimos. Dentre as queixas mais comuns de quem procura um consultório de um cirurgião plástico estão a barriga, o tamanho dos seios, o envelhecimento da pele, a aparência do nariz e das orelhas.

No entanto, uma cirurgia é uma decisão que envolve riscos de possíveis complicações a arrependimentos, pois mexe com a saúde e a aparência. "A plástica não garante satisfação, mas quando observados alguns pontos e tomados os cuidados certos, pode ser fonte de boa melhora na autoestima", de acordo com o cirurgião plástico Cláudio Lemos, Membro da Sociedade Americana (A.S.P.S.) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Confira abaixo com o especialista esses cuidados e saiba mais sobre as cinco cirurgias mais feitas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Lipoaspiração
As estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, SBCP, indicam que são realizadas aproximadamente 300 mil lipoaspirações por ano. “O procedimento está sujeito às mesmas complicações que qualquer outro procedimento cirúrgico, por isso é preciso estar atento aos cuidados antes da cirurgia. Doenças cardíacas graves, alterações pulmonares, anemia, diabetes e hipertensão arterial precisam estar sob controle para que o paciente seja operado” esclarece Cláudio advertindo que outra grande contraindicação diz respeito às alterações psicológicas, como depressão e doenças ligadas à autoimagem, como a anorexia e a bulimia. “Nesses casos é preciso acompanhamento profissional antes da cirurgia para que seja investigado se o paciente apresenta histórico anterior, inclusive de doenças como flebite e trombose nas pernas”.

Lemos aconselha que as pessoas desconfiem de promessas milagrosas. "Minilipo", "lipinho" ou "lipo Light" são nomes que seduzem e podem até confundir quem quer melhorar o contorno corporal, mas tem medo de se submeter a uma cirurgia. “Não considero apropriado 'mascarar' o procedimento, lipoaspiração é sempre lipoaspiração, com os seus riscos e benefícios. É preocupante observar a banalização das lipoaspirações de pequeno porte”, diz o médico.

 
Prótese de silicone
Ter seios volumosos e firmes é uma das grandes ambições das brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Cirurgia Plástica, 61% das cerca de milhares de cirurgias estéticas realizadas em 2017 foram de aumento de mama.

“Uma grande preocupação atual dos médicos está no exagero do tamanho pedido por algumas pacientes. “Tão importante quanto resolver essa desarmonia estética é adequar o tamanho do implante ao tipo corporal de cada mulher. Uma prótese grande fica bem para uma mulher alta ou que tenha quadris largos, já nas baixinhas pode passar a impressão que a mulher está acima do peso”, afirma Lemos explicando que as próteses grandes deram lugar as menores de uns anos para cá.

Um mito sobre as próteses é o de que elas impedem a amamentação. As próteses são colocadas abaixo das glândulas mamárias, não interferindo no aleitamento. Outro questionamento recorrente sobre o silicone é sobre a validade das próteses. “Quanto a este ponto, antes que a paciente se submeta à cirurgia, é preciso que o médico esclareça que uma prótese não dura por toda a vida. No entanto, o tempo de vida útil é algo imponderável e completamente individual. É preciso entender que o corpo encara a prótese como um transplante, e, em alguns casos, há rejeição” diz o especialista.

É aconselhável que a cada ano após o implante, se faça uma revisão da prótese, pois a troca também pode se tornar necessária em função da flacidez da pele ou do reposicionamento dos seios. Por exemplo, depois de uma gestação, o corpo da mulher passa por uma série de transformações, e a troca da prótese pode ser feita para devolver o equilíbrio à silhueta.
 
Rejuvenescimento facial
Também conhecida como ritidoplastia, essa cirurgia é a mais procurada para quem quer dar "aquela levantada" na expressão. De acordo com o cirurgião, para que a cirurgia da face dê certo, ela deve ser calculada tendo por base todas as regiões do rosto e do seu entorno, inclusive pescoço e couro cabeludo. "Em geral, o paciente deve ficar em repouso por até 15 dias e é importante que se observe o surgimento de hematomas, que devem ser drenados, pois podem evoluir para uma necrose", completa o médico.

Atualmente, são utilizadas técnicas que reposicionam os tecidos, dando um resultado mais natural, restaurando a forma e o volume de áreas que haviam "murchado". A técnica é a mais indicada para quem está preocupado com a flacidez facial, pois o laser ou luzes polarizadas e pulsáveis não são capazes de substituir a cirurgia. Esses procedimentos podem até melhorar a qualidade da pele, mas não corrigem a flacidez.
  
Rinoplastia

A plástica de nariz traz como maiores riscos as deformações e assimetrias. No entanto, conforme explica Cláudio Lemos, hoje, os melhores consultórios usam uma técnica que têm 96% de sucesso, que é a chamada técnica estruturada. Ela consiste no seguinte: em vez de apenas cortar os ligamentos entre as cartilagens do nariz, como ocorria na antiga técnica, há um fortalecimento do esqueleto, através de vigas de cartilagem. Como qualquer outra plástica, o resultado estético da rinoplastia é previamente avaliado, havendo casos em que a cirurgia pode não trazer bons resultados.

   
Otoplastia
Não poder prender os cabelos com o calor que faz nas estações mais quentes é, no mínimo, um grande incômodo. Isso é uma preocupação frequente em quem tem "orelhas de abano": “um problema que pode parecer insignificante, mas que mexe com a autoestima”. A cirurgia é feita, em muitos casos, ainda na infância. Por volta dos três anos e meio de idade, as cartilagens já atingiram 90% do seu tamanho. “Portanto, crianças que apresentam as orelhas salientes podem submeter-se à otoplastia bem cedo. Os cirurgiões plásticos recomendam que se espere até seis ou sete anos de idade para que o procedimento seja realizado” finaliza Lemos.

 
Serviço:

Dr. Cláudio Lemos
Endereço: Rua Real Grandeza, 108 – sala 311 – Real Medical Center, Botafogo
Telefone: (21) 2535-6606
www.claudiolemos.com

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