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ESPECIALISTA RESPONDE AS PERGUNTAS MAIS COMUNS SOBRE CRUROPLASTIA


A Cruroplastia, ou plástica das coxas, é uma cirurgia que consiste da remoção do excesso de pele flácida nas áreas das coxas. De acordo com o cirurgião plástico Marcelo Moreira, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-RJ, o lifting de coxas trata a frouxidão de pele pendente e excesso de gordura localizada tratando a parte estética e funcional dessa região. “As alterações nas coxas podem resultar de grande perda de peso como emagrecimento pós-cirurgia bariátrica, gestação, força da gravidade e perda da elasticidade da região”. De acordo com ele, a técnica ajuda a remodelar principalmente a região interna da coxa, mas pode também ajudar a parte lateral e nas regiões do culote. “A finalidade é melhorar o contorno corporal e não a perda de peso, a cirurgia deve ser encarada apenas como um coadjuvante para minimizar o excesso de pele e gordura. Em pacientes comprometidos com um estilo de vida saudável, exercícios regulares e deita balanceada, a durabilidade dos resultados se torna quase definitiva” esclarece o especialista que responde abaixo diversas perguntas sobre o assunto.

Quando esta cirurgia pode ser indicada?
Este procedimento é indicado para aqueles pacientes que apresentam certa “flacidez” nas coxas após emagrecer ou devido às mudanças corporais características do envelhecimento, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Também é indicado para pacientes pós-bariátricos que ficam muito flácidos em diversas áreas do corpo, necessitando da cirurgia.

Existem diferentes técnicas para realizar esta cirurgia?
Sim, existem diferentes técnicas para a realização desta cirurgia, as quais variam com a quantidade de pele a ser retirada, a localização da cicatriz e quanto à flacidez de pele residual resultante. Existem 3 principais técnicas que utilizamos no nosso serviço:

· retira-se um fuso de pele horizontal na região superior da coxa, deixando-se uma cicatriz na região da “virilha”.

· retira-se um fuso de pele vertical na parte interna da coxa, que vai da “virilha” até o joelho.

· retira-se 2 fusos de pele, um horizontal, na parte superior da coxa, e outro vertical na parte interna da coxa, deixando uma cicatriz em formato de “T” invertido (como se fosse o somatório das duas técnicas anteriores).

Lembre-se que você estará trocando a flacidez por uma cicatriz, portanto deve-se avaliar, o quanto aquela cicatriz melhorará o aspecto da coxa para compensar que você conviva com ela.

Quanto tempo dura o ato cirúrgico?
Em torno de 3 a 5 horas.

O que esperar de uma cruroplastia?
Não se deve esperar milagres. Espera-se que os pacientes tenham uma melhora do aspecto das coxas, com redução da flacidez de pele e redução de medidas das coxas e do quadril, quando se realiza em conjunto uma lipoaspiração.

Haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume das coxas e do quadril. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções entre as diferentes regiões corporais. Porém resultarão também em cicatrizes nas coxas, nos locais de retirado do excesso de pele.

O resultado independe apenas do esforço do cirurgião, é necessário também a colaboração do paciente seguindo as orientações dadas pelo médico. Mas por mais cuidados que o cirurgião e a paciente tomem, ainda assim é impossível garantir como ficará o resultado, já que este depende de inúmeros fatores de cada indivíduo que não temos como interferir. 


Como ficarão as cicatrizes? 

A cicatriz resultante de uma cruroplastia é planejada para ficar o mais discreta possível sob as roupas. Seus formatos e localizações irão variar de acordo com a técnica utilizada, porém invariavelmente passarão por vários períodos de evolução, como se segue:

1. Período imediato: vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.

2. Período mediato: vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial; como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que aguardem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

3. Período tardio: vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia das pálpebras deverá ser feita após este período. Raros casos ultrapassam este período para atingir a maturação definitiva da cicatriz.

Ouvi dizer que alguns pacientes ficam com cicatrizes muito visíveis. É verdade?
Certos pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial. Pessoas de pele negra têm maior predisposição ao queloide ou à cicatriz hipertrófica, entretanto, isto não é uma regra absoluta. A análise prévia das cicatrizes nos facilitará o prognóstico cicatricial, porém é impossível prever a ocorrência ou não deste tipo de cicatrização. O fato de se ter uma cicatriz boa ou um queloide não significa que a próxima cicatriz se comportará da mesma forma. Este tipo de complicação depende exclusivamente da cicatrização da paciente e não dos cuidados tomados pela equipe cirúrgica.

Existe correção para cicatrizes hipertróficas e queloides?
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas. Não se deve confundir, entretanto, o “período imediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. As cicatrizes hipertróficas podem ser tratadas através de procedimentos ambulatoriais desde o seu surgimento, porém o tratamento cirúrgico destas só é recomendado após o 18º mês ao contrário dos queloides que podem ser tratados cirurgicamente mais cedo.

Em quanto tempo atingirei o resultado definitivo?
Considerando a resposta anterior, sobre a evolução da cicatriz, resta ainda acrescentar algumas observações quanto à consistência, sensibilidade, volume, etc. Nos primeiros meses, as coxas apresentarão uma insensibilidade relativa, além de estarem sujeitas a períodos de “inchaço”, que deverão regredir espontaneamente. Nessa fase, as coxas poderão ficar com aspecto de “esticadas”, “planas” e/ou com irregularidades, estando algumas áreas mais edemaciadas que outras. Com o decorrer dos meses, gradativamente atinge-se o resultado definitivo. Não se deve considerar como definitivo qualquer resultado antes de 12 a 18 meses de pós-operatórios. Condutas complementares com esteticistas ou fisioterapeutas, uma dieta balanceada e exercício físico poderão melhorar bastante o resultado final. A modelagem muscular é um fator de grande importância no novo contorno corporal.

Há perigo nesta operação?
Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente. É importante também salientar que, de acordo com o Conselho Federal de Medicina, a cirurgia, mesmo uma lipoaspiração, deve sempre ser realizada por cirurgiões plásticos habilitados (verifique se o seu cirurgião tem título de especialista emitido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, única sociedade capacitada para expedição de tal título no site www.cirurgiaplastica.org.br), não devendo ser realizadas em consultórios e sim em hospitais devidamente equipados para intervir em qualquer intercorrência que por ventura venha a ocorrer. Quando realizada por cirurgião plástico habilitado, em hospitais equipados e em pacientes saudáveis, este é um procedimento com índice de complicações graves muito baixas.

É verdade que nesta cirurgia a chance de abrir pontos é mais alta do que nas outras cirurgias plásticas?
Sim. É importante também salientar que por se tratar de uma cirurgia com extensa área de cicatrização, e por estas cicatrizes estarem em áreas de movimentação constantes, o índice de aberturas de pontos da cicatriz é mais alto do que no restante das cirurgias plásticas, comumente realizadas. Pequenas incisões serão tratadas apenas com curativos, sem maiores problemas. Já as maiores, podem requerer a realização de curativos em centro cirúrgico, com nova sutura da lesão.

O tempo para ocorrer a cicatrização completa da ferida vai variar de paciente para paciente, podendo levar de alguns dias, até alguns meses. Mas não se preocupe, por pior que pareça a ferida cicatrizará.

Nestes casos é importantíssima a colaboração da paciente seguindo as orientações do cirurgião e na realização dos curativos. Não siga a orientação de outras pessoas e nem use nenhum creme ou medicação recomendada por terceiros, por mais inofensivos que possam parecer.

O que é Trombose? Isto pode ocorrer na minha cirurgia?
A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença causada pela formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro de um vaso (veia), o que pode resultar no bloqueio do sangue, impedindo-o de fluir através deste vaso. Seus principais sintomas são edema e dor.

Nossa principal preocupação é que pode acontecer deste coagulo se desprender e se movimentar na corrente sanguínea, este fenômeno é chamado de embolia. Em uma embolia o coagulo pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves e até mesmo a morte.

A trombose ocorre devido a três fatores: alguma anormalidade da coagulação (hipercoagulabilidade), lesão da parede do vaso sanguíneo (trauma ou infecção), ou quando há uma diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo. Como na cirurgia o paciente fica muito tempo em repouso, tanto durante a sua realização, quanto no período de recuperação pós-operatória, o risco de se desenvolver uma trombose está aumentado quando realizamos cirurgias.

Existe algum método preventivo para evitar que eu tenha trombose no pós-operatório?
Sim. Existem medidas profiláticas que visam diminuir o risco de se desenvolver esta patologia. Porém, é bom esclarecer que todas as medidas apenas diminuem o risco, não sendo possível eliminar totalmente o risco de se desenvolver uma trombose ou uma embolia.

Esta prevenção é feita através da utilização de uma tabela de análise dos fatores de risco para o aparecimento de trombose. Para cada fator de risco encontrado, são atribuídos pontos e de acordo com a pontuação final, o risco de se desenvolver trombose é classificado em baixo, médio e alto.

De acordo com o risco de se desenvolver trombose o cirurgião opta por tomar medidas profiláticas, que podem ser divididas em clinicas (uso de bota de pressão intermitente, massagem, deambulação precoce, uso de meias elásticas) ou medicamentosas (uso de anticoagulantes).O cirurgião tem que analisar cada paciente, para decidir qual o melhor método que se aplica.

Que tipo de anestesia é utilizado para esta operação?
Em geral utilizamos anestesia tipo peridural com sedação, porém, em determinados casos, podemos utilizar anestesia geral ou raqui. Esta escolha será feita pelo médico anestesiologista após cuidadoso exame pré-anestésico.

Qual o período de internação?
O tempo de internação varia de acordo com a evolução pós-operatória. Em geral o tempo de internação é de 24 horas.

O pós-operatório é muito doloroso?
Geralmente não costuma apresentar dor intensa, desde que tomadas as medicações analgésicas prescritas e respeitadas as orientações de repouso e movimentações. A dor é mais intensa nos dois ou três primeiros dias, melhorando gradativamente.

Como são feitos os curativos?
A ferida cirúrgica demora 48 horas para estar totalmente impermeável a água e aos microrganismos contidos nela. Quando utilizados curativos impermeáveis (filme de PVC) pode-se tomar banho normalmente, desde que não se retire o curativo nestas primeiras 48 horas.

· Não precisa realizar nenhum cuidado especifico com a ferida cirúrgica neste período (primeiras 48 horas).

· No terceiro dia a paciente deverá retirar o curativo e lavar a ferida no banho, com água corrente e sabonete neutro.

· Secar a ferida com secador de cabelos, com vento frio.

· Passar Merthiolate (clorexidina) sobre a cicatriz (pode ser em forma de spray ou líquida, porém neste caso jamais usar o aplicador que vem na tampa de alguns produtos (utilizar uma gaze ou algodão).

· Colocar um absorvente, preferencialmente, absorvente pós-parto. Absorventes comuns podem causar reações alérgicas quando utilizados sobre a ferida.

· Utilizar uma meia elástica (meia calça) sobre a ferida para ajudar a fixar o absorvente no local. Não é recomendado o uso de esparadrapo, pois mesmo os antialérgicos, comumente causam reações alérgicas, provocando bolhas que pode deixar cicatrizes nos locais.

Deve-se utilizar a cinta elástica?
Sim. A cinta deve ser colocada no final da cirurgia e utilizada 24 horas por dia durante 3 semanas. Ela não deve ficar exageradamente apertada e somente ser removida antes dos banhos.

Em quanto tempo poderei retornar as minhas atividades habituais?
O tempo de retorno varia de acordo com as atividades praticadas pelo paciente, com a quantidade de gordura retirada, com a extensão do excesso de pele removido e com a resistência individual a dor. Em geral e recomendado repouso maior nos primeiros dias. Após, o próprio paciente irá determinar seus limites, de acordo com a sua recuperação. A maior parte dos pacientes retorna as suas atividades laborativas em torno do 21º ao 30º dia. Atividades físicas mais leves podem ser iniciadas a partir do 30º dia sendo aumentadas gradativamente de acordo com a capacidade individual, sendo recomendada a orientação de um profissional de educação física.

Eu tomo hormônios (anticoncepcional, reposição hormonal) posso continuar usando?
É recomendado que se pare o uso destes hormônios, pelo menos 30 dias antes da realização da cirurgia. Porém seu uso não impede que se realize o procedimento cirúrgico. O anticoncepcional é um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento dos fenômenos tromboembólicos (trombose e embolia) e a suspensão do seu uso diminui significativamente a ocorrência de tais problemas.

Caso a paciente opte em não parar de tomar, tem que saber que estará com risco aumentado de trombose, sendo neste caso, extremamente importante que a relate ao cirurgião que está usando esta medicação.

Eu fumo. Isto pode prejudicar a Cirurgia? Quanto tempo devo ficar sem fumar?
Sim. O cigarro é um dos principais responsáveis pelo aparecimento de complicações cirúrgicas. Acarretando em problemas tanto durante a cirurgia, quanto no pós-operatório. Entre estas complicações estão: pneumonia, trombose, embolia, necrose da pele, deficiência da cicatrização, abertura de pontos. Além destas, inúmeras outras complicações cirúrgicas podem ser causadas pelo fumo.

A suspensão do cigarro para que diminua significativamente a chance destas complicações deve ser feita com 30 dias de antecedência. O ideal é que a paciente não fume até o 30º dia de pós-operatório, pois neste período o fumo aumenta bastante a chance de queloides e cicatrizes hipertróficas.

Caso a paciente opte por não parar de fumar, a cirurgia poderá sim, ser realizada, mas ela tem que estar ciente que está aumentando, e muito, o risco de complicações e de resultados indesejados. É de extrema importância que ela relate ao cirurgião a verdade para que possamos tomar alguns outros cuidados com intuito de tentar minimizar o risco.

Serviços:

Clínica de Cirurgia Plástica Marcelo Moreira

Endereço: Rua Barão de Lucena 48 / Sala 05 – Botafogo

Telefones: (21) 3208-2186 / (21) 99348-5978

www.marcelomoreira.med.br

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