“A pele renova no momento em que as células velhas dão lugar a novas. O peeling além de clarear manchas, fechar os poros e promover uma limpeza profunda, melhora a cor e o aspecto da pele e é possível sentir a diferença já na primeira sessão”, afirma a dermatologista Tatiana Yumi.
Por deixar a cútis fina e sensível, a melhor época para fazer o procedimento pode ser nos meses mais frios, sendo que Setembro ainda é uma temporada excelente. "Com o sol mais ameno, o risco de sensibiliar a pele pelo calor é menor. Mas, mesmo assim, fica proibido se expor para evitar manchas e queimaduras", explica a especialista. "A falta de proteção solar pode levar à hiperpigmentação pós-inflamatória, que é muito difícil de tratar, assim como manchas em geral, por isso todo cuidado é pouco", completa.
Muitas possibilidades
Os peelings podem ser divididos em três categorias: superficiais, médios ou profundos. Cada um age em diferentes camadas da pele. "A diferença está na substância aplicada, em quantas camadas serão trabalhadas e na associação que se faz com os ativos", afirma Tatiana. Após uma análise médica bem criteriosa do sintoma a ser tratado, o peeling adequado é indicado. "Todos os peelings possuem o mesmo princípio: há uma destruição programada de partes da epiderme e/ou derme, seguida da regeneração dos tecidos. Ao ser agredida, a pele busca produzir colágeno para se defender e esse mecanismo trata o sintoma em questão", explica a dermatologista.
Ainda é possível potencializar essa base de tratamento. Por exemplo, quando a paciente tem manchas e rugas, é usado um ativo para a mancha e outro para a ruga. Se o pigmento estiver na superfície, ele sai com um peeling superficial. Mas, se estiver na camada média, o indicado é um peeling médio. Combinar peelings e lasers num tratamento progaramado é infalível. "Usa-se o laser para rugas profundas e flacidez, e o peeling para regiões menos marcadas, como linhas finas e manchas. A cicatrização é fácil e rápida”, diz a médica.
Conheça abaixo os diferentes tipos de peeling:
Superficiais
É um tratamento leve e durante a recuperação da pele, ela não fica tão vermelha e sofre descamação suave por, no máximo, três dias. É indicado para peles oleosas, acneicas, com manchas claras ou poros dilatados, deixando-as uniformes e luminosas. O tratamento pode ser repetido a cada 15 dias. Outro bom exemplo de peeling superficial é o de cristal e diamante, cuja aplicação é realizada com um aparelho que emite micro cristais de hidróxido de alumínio e possui uma ponteira diamantada que, respectivamente, lixa a pele e esfolia.
Médios
São um pouco mais agressivos, uma vez que atinge a camada intermediária da pele. Dependendo da tolerância à dor, alguns pacientes podem precisar de anestesia. A cicatrização, geralmente, dura em torno de sete dias, mas a pele tende a ficar vermelha e com pequenas cascas de ferida, de tom amarronzado. Pode ser necessário, no mínimo, um mês para voltar ao seu estado natural. Esse tipo de peeling é indicado para quem tem manchas mais resistentes à tratamentos convencionais (que geralmente possuem profundidade média ou profunda) e sardas. Como resultado, ocorre melhora da textura e viço da pele, fecha os poros e ameniza rugas finas.
Após o tratamento, a descamação demora mais ou menos sete dias até terminar, e durante esse período é necessário evitar ao máximo a exposição solar. Já nas semanas seguintes, até completar um mês, é possível esconder a vermelhidão com maquiagem e retornar ao trabalho. O indicado é realizar esse peeling a cada três meses
Profundos
São os mais agressivos, pois as concentrações das substâncias atingem os tecidos mais internos, requer anestesia e, em alguns casos, sedação. A cicatrização dura de 15 a 20 dias. Em contrapartida, o estímulo de colágeno é enorme, favorecendo ainda mais o rejuvenescimento. É indicado para quem deseja tratar rugas profundas, cicatrizes de acne, manchas muito resistentes e flacidez média.
Nesse tipo de peeling, as concentrações dos ativos são mais altas. Potentes na produção de colágeno, tais ativos favorecem o rejuvenescimento do rosto, combatendo as rugas e atenuando manchas, além de suavizar as cicatrizes de acne.
Após o tratamento, a pele fica vermelha, formam-se cascas e crostas que vão cair em até 15 dias, mas a vermelhidão permanece por até 30 dias. Fica proibido se expor ao sol por pelo menos dois meses, além de ser obrigatório o uso de protetor solar com FPS alto durante esse período. Pela intensidade de seu efeito, esse peeling requer um intervalo de, no mínimo, seis a oito meses.
Serviço:Tatiana Yumi Dermatologia e Medicina Estética
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